17/08/2010

Um post nada a ver

O cursor fica pulando na tela. Quase no mesmo ritmo que meu coração bate.

Fico olhando pra ele. Pensando sobre o que escrever.

Tem horas que dá vontade de escrever tudo, de falar tudo, liberar geral! Mas logo me lembro que tem coisas que não se deve publicar.

A autocensura funciona comigo. Tenho que me podar para não agredir os outros, não ferir os sentimentos dos outros. Penso nos outros, logo existo.

E também tem a questão do gostar. Quando termino um texto e gosto dele, torço para que os outros gostem também.

Ai, e como é difícil. Há pessoas para criticar tudo que se faz. Se você age de um jeito é criticado, se você age de outro também é.

Impossível agradar a todos.

Ainda mais numa época em que o jornalismo é todo louco. Todo mundo escreve, todo mundo critica. E quem critica não faz idéia da diferença entre uma reportagem, uma crônica, um artigo. E sai criticando o que não tem absolutamente nada a ver com nada.

Esse blog não é jornalístico, mas tem coisas que quando entalam na garganta...

Enfim... Andei rondando outros blogs. Uns bobos, outros mais intensos e interessantes. Mas as pessoas não estão nem aí, elas querem se expressar e criticar. Dar opinião hoje é uma questão de honra, de participação, de “eu estou vivo”.

Tudo bem, não vejo problema nisso. É legal interagir. Aliás, isso não tem nada a ver com os comentários que recebo aqui. Gosto até quando recebo uma crítica negativa, pois geralmente duvido quando tudo está perfeitinho demais.

Mas ao mesmo tempo, me espanto quando minha opinião diverge do restante da massa. E divergir da massa é um problema sério, pois você se torna parte da minoria, e por minoria eu já disse tudo, não?

Mas o que estou falando? Como fui parar nesse assunto? Sobre o que eu falava antes mesmo?

Ah... O cursor. Ele ainda pisca.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Comente aqui!

Respeite a propriedade intelectual. Ao reproduzir os textos não se esqueça dos créditos! Obrigado!